UX fez iPhone implodir a industria de celulares até hoje
Imagina aí um tempo em que nem se pensava em UX. Você precisava de um aparelho só pra ouvir música e ainda tinha que se guiar com mapas de papel. Parece coisa de museu, né? Pois é, essa era a vida antes do iPhone dar as caras e bagunçar tudo no mundo da tecnologia.
UX chegando. O começo da nova onda.
Lá no final de 2006, a Apple tava correndo contra o relógio. O Steve Jobs mandou cerca de 200 engenheiros bolarem o iPhone. Mas, cara, o protótipo tava todo capenga. Chamadas caindo, bateria que não durava nada e dados que sumiam. Numa reunião no fim do ano, Jobs soltou: "Ainda não temos um produto".
Enfrentando os perrengues
Essa frase do Jobs foi um balde de água fria, mas também deu um gás na galera. Com o evento Macworld chegando, a pressão pra que o iPhone funcionasse só aumentava. O sucesso do evento era crucial não só pra Apple, mas também pra nova parceria com a AT&T.
A negociação com a AT&T foi tipo um jogo de xadrez. Jobs garantiu exclusividade por cinco anos e uma fatia das vendas do iTunes, em troca de milhões de dólares em novos recursos como o "visual voicemail" e um cadastro mais fácil nas lojas. E a Apple ia manter o controle total sobre o design, fabricação e marketing do iPhone. Show de bola, né?
O sonho de UX virando realidade
Finalmente, em dezembro de 2006, rolou um avanço. Jobs mostrou um protótipo funcional pros executivos da AT&T em Las Vegas. A reação foi massa:
"O melhor dispositivo que já vi"
disse Stan Sigman, chefão da divisão wireless da AT&T.
O lançamento que virou o jogo
Seis meses depois, em 29 de junho de 2007, o iPhone chegou às lojas. No fim de 2007, uns 3 milhões de unidades já tinham sido vendidas. O impacto foi absurdo: mudou como consumidores, desenvolvedores e fabricantes interagiam com os dispositivos móveis.
O legado que ficou
O iPhone virou a indústria de telefonia móvel nos EUA de cabeça pra baixo. Antes, os fabricantes eram praticamente reféns das operadoras, que decidiam tudo. Com o iPhone, a dinâmica mudou, dando mais poder aos fabricantes e, principalmente, aos consumidores.
Essa mudança fez com que outras empresas começassem a focar em criar telefones que os consumidores realmente amassem, ao invés de só agradar às operadoras. "O iPhone já está mudando o comportamento de operadoras e fabricantes", disse Michael Olson, analista de valores mobiliários.
A gênese da inovação
Tudo começou em 2002, depois do primeiro iPod. Jobs notou que a galera carregava celulares, BlackBerrys e MP3 players separados. Ele viu uma chance de juntar tudo isso num só aparelho: o iPhone. Mas criar um telefone ia ser uma pedreira pra Apple, que tinha concorrentes fortes, tipo o Palm Treo 600.
Superando as barreiras
Além da competição, tinha os desafios técnicos. As redes de dados eram lentas e insuficientes pra um dispositivo completo. A Apple precisava de um novo sistema operacional, porque o do iPod não dava conta do recado.
Pra superar esses desafios, a Apple tentou parcerias com fabricantes de celulares, começando com a Motorola, resultando no ROKR. Mas o ROKR foi um fiasco, e Jobs decidiu que a Apple tinha que construir seu próprio telefone do zero.
A parceria com a cingular (AT&T)
Numa reunião secreta em 2005, Jobs mostrou sua visão pros executivos da Cingular, que depois virou AT&T. Ele propôs criar um dispositivo revolucionário, "anos-luz à frente de qualquer coisa", e que talvez rolasse uma parceria exclusiva.
A Cingular, de olho na chance de aumentar o uso de dados, topou o desafio. Jobs sabia que o iPhone mudaria tudo, mas a engenharia e o design exigiriam mais que só confiança. A Apple botou milhões em salas de testes, simuladores de radiofrequência e numa nova interface touchscreen. Uns 150 milhões de dólares foram investidos no primeiro iPhone.
Impacto e futuro
Quando Jobs anunciou o iPhone em janeiro de 2007, só 30 pessoas da equipe da Apple tinham visto o produto final. Mesmo com imperfeições como o preço salgado de $599 e algumas limitações, a resposta do mercado foi de cair o queixo.
Inovação sem fim
O impacto do iPhone vai além do consumidor final. Desenvolvedores e fabricantes ganharam mais liberdade e poder de negociação. Operadoras, que antes torciam o nariz, perceberam que um dispositivo inovador podia trazer novos clientes e grana extra. Em resposta, outras operadoras começaram a abrir suas redes pra dispositivos compatíveis, resultando em mais flexibilidade e funcionalidades na experiência móvel.
Reflexão final
O iPhone não é só mais um smartphone; é um dispositivo que redefiniu o que nossos telefones podiam fazer, virando ferramentas essenciais pra vida moderna. Da próxima vez que você pegar seu iPhone, dá uma pausa e pensa em quanto esse pequeno aparelho mudou nosso mundo. E fica ligado nos nossos artigos pra mais histórias bacanas sobre avanços tecnológicos. Afinal, esse é o barato de estar conectado ao futuro!
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"Revolução é sobre transformar o impossível em rotina, e o iPhone fez isso com estilo."
Tiago Rosa